Fresh Cut Medley Impressão artística

sábado, 30 de julho de 2011

FLORBELA ESPANCA...POETISA




Florbela Espanca(Vila Viçosa8 de Dezembro de 1894— Matosinhos8 de Dezembro de1930), batizada com o nome Flor Bela Lobo  foi uma poetisa portuguesa. A sua vida de trinta e seis anos foi plena, embora tumultuosa, inquieta e cheia de sofrimentos íntimos que a autora soube transformar em poesia da mais alta qualidade, carregada de erotização,feminilidade e panteísmo 


CAMILLE CLAUDEL...ESCULTORA




Camille Claudel



Escultora francesa (8/12/1864-19/10/1943). Camille-Rosalie Claudel, irmã do poeta Paul Claudel, nasce em Villeneuve-sur-Fère. Artista de reconhecido talento, colabora na obra do também escultor Auguste Rodin, com quem vive um romance de vários anos.Dessa fase, o trabalho mais conhecido é a escultura Busto de Rodin. Acredita-se também que tenha feito figuras inteiras em vários projetos de Rodin, particularmente em A Porta do Inferno (a famosa escultura O Pensador é um detalhe dessa obra).
Em 1881 muda-se com a família para Paris. Entra para a Academia Colarossi, hoje Grande Chaumière, e três anos mais tarde vai estudar com Rodin. Em pouco tempo, torna-se assistente e amante do escultor. Suas obras, marcadas pelo lirismo e pela sensibilidade, concentram-se em bustos e figuras humanas nuas.
Em 1892 rompe o relacionamento com o escultor. A partir de 1898, recusa-se a exibir trabalhos antigos e busca um novo estilo. Em 1913 é internada à força no asilo de Ville-Évrard com problemas mentais. Durante os meses seguintes, manda cartas constantes para o irmão, nas quais revela suas angústias. No início de 1914 é transferida para o asilo Montdevergues, onde permanece até morrer.




EXTRAÍDO DE:http://www.algosobre.com.br/

sexta-feira, 29 de julho de 2011

EMILE BRONTË...ESCRITORA







Emily Jane Brontë (Thornton,30 de julho de 1818Haworth19 de dezembro de 1848) foi uma escritora epoetisa britânica, autora do romanceWuthering Heights(O Morro dos Ventos Uivantes), hoje considerado um clássico da literatura mundial. Era a segunda irmã mais velha das três sobreviventes irmãs Brontë, entreCharlotte e Anne. Ela escrevia sob o pseudônimo masculino Ellis Bell.
É, das três irmãs, a que menos se têm informações, vivendo reclusa e introvertida. Charlotte Brontë, no seu prólogo para a edição de Wuthering Heights de 1850, falou da relação da irmã com as pessoas: "Embora seus sentimentos pelos que a cercavam fossem benevolentes, relações com eles ela nunca procurou, nem, com poucas exceções, as experimentou. E mesmo assim ela os conhecia: sabia seus costumes, sua linguagem, a história de suas famílias; podia ouvir sobre eles com interesse, e falar deles com detalhes (...); porém, com eles, raramente trocou uma palavra".
 O MORRO DOS VENTOS UIVANTES

CECÍLIA MEIRELES...POETISA







Cecília Meireles
"...Liberdade, essa palavra
que o sonho humano alimenta
que não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda..."

(Romanceiro da Inconfidência)

Filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil S.A., e de D. Matilde Benevides Meireles, professora municipal, Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901, na Tijuca, Rio de Janeiro. Foi a única sobrevivente dos quatros filhos do casal. O pai faleceu três meses antes do seu nascimento, e sua mãe quando ainda não tinha três anos. Criou-a, a partir de então, sua avó D. Jacinta Garcia Benevides. Escreveria mais tarde:

"Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses depois da morte de meu pai, e perdi minha mãe antes dos três anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas, ao mesmo tempo, me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a Morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno.

(...) Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade.

(...) Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área de minha vida. Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde foi nessa área que os livros se abriram, e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano."
Conclui seus primeiros estudos — curso primário — em 1910, na Escola Estácio de Sá, ocasião em que recebe de Olavo Bilac, Inspetor Escolar do Rio de Janeiro, medalha de ouro por ter feito todo o curso com "distinção e louvor". Diplomando-se no Curso Normal do Instituto de Educação do Rio de Janeiro, em 1917, passa a exercer o magistério primário em escolas oficiais do antigo Distrito Federal.

Dois anos depois, em 1919, publica seu primeiro livro de poesias, "Espectro". Seguiram-se "Nunca mais... e Poema dos Poemas", em 1923, e "Baladas para El-Rei, em 1925.

Casa-se, em 1922, com o pintor português Fernando Correia Dias, com quem tem três filhas:  Maria Elvira, Maria Mathilde e Maria Fernanda, esta última artista teatral consagrada. Suas filhas lhe dão cinco netos.

Publica, em Lisboa - Portugal, o ensaio "O Espírito Vitorioso", uma apologia do Simbolismo.

Correia Dias suicida-se em 1935. Cecília casa-se, em 1940,  com o professor e engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira Grilo.

De 1930 a 1931, mantém no Diário de Notícias uma página diária sobre problemas de educação.

Em 1934, organiza a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro, ao dirigir o Centro Infantil, que funcionou durante quatro anos no antigo Pavilhão Mourisco, no bairro de Botafogo.

Profere, em Lisboa e Coimbra - Portugal, conferências sobre Literatura Brasileira.

De 1935 a 1938, leciona Literatura Luso-Brasileira e de Técnica e Crítica Literária, na Universidade do Distrito Federal (hoje UFRJ).

Publica, em Lisboa - Portugal, o ensaio "Batuque, Samba e Macumba", com ilustrações de sua autoria.

Colabora ainda ativamente, de 1936 a 1938, no jornal A Manhã e na revista Observador Econômico.

A concessão do Prêmio de Poesia Olavo Bilac, pela Academia Brasileira de Letras, ao seu livro Viagem, em 1939, resultou de animados debates, que tornaram manifesta a alta qualidade de sua poesia.

Publica, em 1939/1940, em Lisboa - Portugal, em capítulos, "Olhinhos de Gato" na revista "Ocidente".

Em 1940, leciona Literatura e Cultura Brasileira na Universidade do Texas (USA).

Em 1942, torna-se sócia honorária do Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro (RJ).

Aposenta-se em 1951 como diretora de escola, porém continua a trabalhar, como produtora e redatora de programas culturais, na Rádio Ministério da Educação, no Rio de Janeiro (RJ).

Em 1952, torna-se Oficial da Ordem de Mérito do Chile, honraria concedida pelo país vizinho.

Realiza numerosas viagens aos Estados Unidos, à Europa, à Ásia e à África, fazendo conferências, em diferentes países, sobre Literatura, Educação e Folclore, em cujos estudos se especializou.

Torna-se sócia honorária do Instituto Vasco da Gama, em Goa, Índia, em 1953.

Em Délhi, Índia, no ano de 1953, é agraciada com  o título de Doutora Honoris Causa da Universidade de Délhi.

Recebe o Prêmio de Tradução/Teatro, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, em 1962.

No ano seguinte, ganha o Prêmio Jabuti de Tradução de Obra Literária, pelo livro "Poemas de Israel", concedido pela Câmara Brasileira do Livro.

Seu nome é dado à Escola Municipal de Primeiro Grau, no bairro de Cangaíba, São Paulo (SP), em 1963.

Falece no Rio de Janeiro a 9 de novembro de 1964, sendo-lhe prestadas grandes homenagens públicas. Seu corpo é velado no Ministério da Educação e Cultura. Recebe, ainda em 1964, o Prêmio Jabuti de Poesia, pelo livro "Solombra", concedido pela Câmara Brasileira do Livro. 
"Aprendi com a primavera a me deixar cortar.
E a voltar sempre inteira."(Cecília Meireles).
Poetisa de origem cigana.




Foto Cecília Meireles

quinta-feira, 28 de julho de 2011

UMA CÉLEBRE PINTORA!

    AUTO RETRATO.




Élisabeth-Louise Vigée-Le Brun
(Paris, França, 16 de abril de 1755 -
Paris, França,30 de março de 1842)

Considerada uma das mais famosas pintoras do século XVIII e exímia retratista, tendo pintado inúmeras telas da malograda família de Luís XVI. Conhecemos a rainha Maria Antonieta em mais de trinta retratos de sua autoria. Viveu entre dois séculos e numa época de profundas mudanças sociais. Esteve exilada doze anos e foi convidada a pintar em diversas cortes européias. Pertenceu a diversas Academias de Belas Artes como as de Florença, Roma, Bolonha, e São Petersburgo. Viveu seis anos na Rússia. Está representada em práticamente todos os museus do mundo. Pintou mais de novecentas telas das quais setecentos retratos. Afável e generosa foi também uma pessoa muito estimada. Deixou diversos auto-retratos. (fonte: O Leme)

                                    AUTO-RETRATO COM A FILHA.
Algumas obras...

Retrato da filha Julie como a deusa Flora.
AUTO RETRATO


PAZ E ABUNDÂNCIA




CHIQUINHA GONZAGA...






Francisca Edwiges Neves Gonzaga,contrariou todas as imposições femininas no século XIX ; negou a clausura e obediência das mulheres do lar, lutou por causas (abolição dos escravos, República, criação da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais), e contra o preconceito patriarcal, acreditou na vontade própria,e ideais nos quais baseou a sua vida, fez da música nascente de seu piano entretenimento e labuta, foi compositora, professora de música, regente, pianista, tornou-se a primeira chorona e Maestrina do País, revolucionou a música popular brasileira,com devido ao seu comportamento foi vista como uma mulher atraente, danada, trigueira e audaciosa,incomum para a época, sendo admirada por muitos , e odiada pela moral da sociedade .
Filha de José Basileu Gonzaga, General do Exército Imperial e Rosa Maria Lima, nasceu em 17/10/1847, no Rio de Janeiro. Inicia os estudos com cônego Trindade, e para a complementação de sua educação seu pai contrata os serviços do Maestro Lobo.
Compõe a música natalina Canção dos Pastores, aos 11 anos. Casa-se com Jacinto Ribeiro do Amaral, membro da Marinha Mercante Imperial, dessa união nasce João Gualberto, seu leal e companheiro em muitos episódios. Abandona o marido por incompatibilidade, e segue sua vida com certa dificuldade, contudo não há nada que não consiga contornar.
Em decorrência de grande paixão une-se ao engenheiro João Batista de Carvalho, todavia não suporta o seu comportamento desleal. Deixa-o, junto a filha , fruto dessa união.Vive como musicista independente apresentando-se em lojas de instrumentos musicais, dá aulas de música, junta-se a um grupo de músicos de choro, no qual faz parte o compositor Joaquim Antônio da Silva Callado, seu amigo, admirador, e protetor. Apresenta-se em festas, e com o tempo obtém notabilidade, compõe polcas, valsas, tangos e cançonetas. Grande conhecedora do gosto popular conquista espaços nas ruas – (a primeira polca Atraente motivo de muitos elogios ). Insere-se com sua música alegre , vivaz, original e tipicamente brasileira em teatros de variedades e revista - importantes meios de difusão da música popular. A primeira trilha da opereta de costumes é  "A Corte na Roça", de 1885. O maior sucesso no teatro foi a opereta Forrobodó, que chegou a 1500 apresentações seguidas após a estréia - até hoje o maior desempenho de uma peça deste gênero no Brasil. Com 87 anos em 1934, escreve a partitura da peça "Maria". , sua última composição. No total compôs músicas para 77 peças teatrais, foi autora de cerca de duas mil composições em gêneros variados: valsas, polcas, tangos, lundus, maxixes, fados, quadrilhas, mazurcas, choros e serenatas
Com 52 anos conhece João Batista Fernandes Lage (16 anos), apaixona-se por ele , e adota-o como filho dando possibilidade a uma relação sentimental às escondidas diante de uma sociedade hipócrita. Cria a primeira marchinha Brasileira :  Ó Abre Alas,e morre em 1935 no início do Carnaval

ANA PAVLOVA...

Anna nasceu .na Rússia,em São Petersburgo,1881...
Aos 10 anos, foi admitida na Escola Imperial.
Desde a infância demonstrava um amor verdadeiramente excepcional pela dança. Sempre uma aluna exemplar. Aos 17 anos entrava no Teatro Marynsky, já com um pequeno solo, o que era uma posição privilegiada. Aos 20 anos era “premiére danseuse”, aos 22 primeira bailarina. Aos 22 anos outro fato importante aconteceu em sua vida: casou com Vitor Dandré.
Seu marido a acompanhou durante toda a sua vida. Desta época o seu ballet “O Cisne” ou “A morte do Cisne”, com música de Saint-Saens e coreografia de Fokine. Fokine coreografou esse ballet especialmente para ela. Ele é realmente a essência de Pavlova.
Em 1908, ela com 26 anos, realizou uma turnê pela Europa, nos países do Norte, onde obteve grande êxito. Em 1909 foi a Paris com o Ballet Russo.
Temperamental, muitos dizem que Pavlova queria brilhar sozinha, e o único desejo de sua vida era o triunfo. Entretanto, ela mesma diz que desejou sucesso, mas também desejava, quando estivesse morta, que a memória de sua dança vivesse na memória dos povos.
Em 1910 formou sua própria companhia. Desde 1910 até 1931 levava aos teatros multidões imensas, apesar de possuir uma companhia de ballet relativamente fraca, sendo ela o único expoente de valor.Faleceu em 1931.
[Portait_of_Anna_Pavlova_by_Jean_Thomassen.jpg]
PINTURA DE Jean Thomassen retratando ANNA PAVLOVA

BALLET CLÁSSICO...

Nós Amamos Ballet

BAILARINAS FAMOSAS... Bertha Rosanova




Diva do ballet brasileiro, de família polonesa, Bertha Rozenblat nasceu em 1930 e muito cedo tornou-se Primeira Bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Seu biotipo não era o da maioria das bailarinas, mas isso não ofuscava seu brilho. Pela forma intensa de dançar conquistou muitos admiradores, como Maria Olenewa, fundadora da Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, sua grande incentivadora.

Em 1945, sob a direção do bailarino russo Igor Schwezoff, dançou as valsas Sílfides, Primeiro Baile, Clair de Lune, Luta Eterna, A Papoula Vermelha, sendo nomeada solista e, pouco depois, primeira-bailarina. Dentre coreografias clássicas, dançou Dom Quixote, O Quebra-Nozes, O Galo de Ouro, Romeu e Julieta, Bodas de Aurora, Capricho Espanhol, Giselle. Participou da primeira montagem completa do ballet “O Lago dos
 Cisnes” na América Latina, em 199, sob o comando da bailarina russa Eugenia Feodorova.Conquistado o título inédito de “Primeira Bailarina Absoluta”, conferido pelo Theatro Municipal, fundou sua escola de dança, o Studio de Ballet Bertha Rosanova. Faleceu no dia 13 de outubro de 2008, sendo homenageada por Steven Harper, Carlinhos de Jesus, Ballet da Cidade de Niterói, Cia do Theatro Municipal RJ, Escola Estadual de Dança Maria Olenewa, além de outros estilos. “Para Bertha o importante não era o estilo. Bertha amava a dança.”



REVISTA ARTE EM DANÇA
| outubro DE 2008 |
FCD Produções e Promoções Ltda:
contato@revistaarteemdanca.com



Foto:http://www.studiobertharosanova.com.br/fotos_bertha.html 

UM QUADRO SOBRE QUATRO BAILARINAS...

The 'Pas de Quatre' Carlotta Grisi (1819-99) Marie Taglioni (1804-84) Lucile Grahn (1819-1907) and Fanny Cerrito (1817-1909) - Alfred-Edward Chalon
PINTURA DE:Alfred-Edward Chalon

TÍTULO:
The 'Pas de Quatre'
 Carlotta Grisi (1819-99) Marie Taglioni (1804-84) Lucile Grahn (1819-1907) and Fanny Cerrito (1817-1909)

HISTÓRIA DO BALLET







História do Ballet

O ballet é a dança mais complexa que existe. Seus movimentos que não se limitam somente ao chão, explora também o ar em saltos surpreendentemente belos. O preparo necessário para a execução de cada movimento, a graciosidade dos bailarinos misturadas a força é o que dá toda a grandeza dessa arte doce e forte. Os princípios básicos do balé são: postura ereta, uso do en dehors,verticalidade corporal e simetria. Essa dança suas raízes na Itália renascentista através das pantomimas que eram realizados por atores e circenses em grandes salões para membros da corte.


Luís XVI foi o fundador da Academia Real de Dança, em 1661. Esse berço do balé profissional deu grande impulso à dança. O balé passou para o teatro. Os artistas eram sempre do sexo masculino. Usavam máscaras e trajes que dificultavam os movimentos. As mulheres foram incluídas como bailarinas em 1681, po Lully, em seu "O Triunfo do Amor". Os passos eram baixos e sem saltos. Os grandes saltos foram incorporados à técnica pelo grande bailarino Ballon. As cinco posições básicas dos pés foram elaboradas po Pierre Beauchamp. Raoul Feuillet realizou a primeira tentativa de notação de dança com sua "Coreografia ou Arte de Escrever a Dança".



As mulheres passaram a se destacar e contribuíram para o aperfeiçoamento da arte. Marie Camargo criou o jeté, o pas de basque e o entrechat quatre, além de encurtar os vestidos até acima dos tornozelos e calçar sapatos sem saltos.

BALLET...







As famosas bailarinas russas começaram a aparecer na Europa em meados do século XIX. Conquistaram de vez os teatros.

O Romantismo na dança foi inalgurado por Marie Taglioni. Assim, as bailarinas se tornaram seres quase irreais, em um ideal de imaterialidade. Toda a técnica e estética da dança foi revolucionada. Taglioni criou a sapatilha de ponta, dando às bailarinas a possibilidade de executar proezas técnicas e aparência de flutuar nas pontas dos pés, além do tutu - vestido semi-longo, de tule, com corpete justo, possibilitando liberdade total para os movimentos. Sua mais famosa criação foi "La Sylphide" (1832).
O Ballet Clássico se originou das danças coral cortesã e mourisca. Grupos de figurantes (cavalheiros da corte e, às vezes damas) formavam as "entradas de mouriscas", usando trajes bizarros na caracterização dos personagens. As danças se sucediam a intervalos, cada grupo realizava seu bailado e, por fim, todos se uniam na dança geral.(EXTRAÍDO DO BLOG "JEITINHO DE BAILARINA)

UMA POETISA FAMOSA...

Picture of Elizabeth Barrett Browning, poet and author of Sonnets from the Portugese poet; nineteenth century British Literature / English Literature and poetry





Elizabeth Barrett Browning (Kelloe,Durham6 de Março de 1806 —Florença29 de Junho de 1861) foi uma poetisainglesa da época vitoriana.
Autora de Sonetos do Português, reunião de poemas românticos — sua própria história de amor com o marido, o também poeta Robert Browning. Um destes poemas (o de número 43) é considerado o mais belo escrito por uma mulher em língua inglesa:
Amo-te quanto em largo, alto e profundo/Minh'alma alcança quando, transportada,/Sente, alongando os olhos deste mundo,/Os fins do Ser, a Graça entressonhada./Amo-te em cada dia, hora e segundo:/A luz do sol, na noite sossegada./E é tão pura a paixão de que me inundo/Quanto o pudor dos que não pedem nada./Amo-te com o doer das velhas penas;/Com sorrisos, com lágrimas de prece,/E a fé da minha infância, ingênua e forte./Amo-te até nas coisas mais pequenas./Por toda a vida. E, assim Deus o quisesse,/Ainda mais te amarei depois da morte.
Tradução de Manuel Bandeira.
Elizabeth foi a dona do Cocker Spaniel que inspirou Virginia Woolf a escrever Flush.
( EXTRAÍDO DA WIKIPÉDIA)



UMA CÉLEBRE PIANISTA...

Clara Schumann, nascida Clara Josephine Wieck (LeipzigSaxônia,13 de setembro de 1819 - Frankfurt am Main20 de maio de 1896) foi umapianista e compositora românticaalemã. Era casada com o também compositor Robert Schumann.
Desde muito jovem, aprendeu a técnica do piano com seu pai, Friedrich Wieck. A mãe, Marianne, era um excelente musicista e dava concertos. Quanto Clara tinha 4 anos, os pais se divorciaram, e posteriormente Friedrich ganhou a custódia da menina. Aos 5 Clara começou a ter lições de piano mediante a disciplina rígida do pai. A partir dos 13 anos desenvolveu uma brilhante carreira pianística, apresentando-se em vários palcos pelaEuropa.

Aos 14 anos, começou a compor o Concerto para piano em lá menor, que foi apresentado quando ela tinha 16, tendo a regência de Felix Mendelssohn.
Destacou-se também pela performance de compositores românticos da época, como Chopin e Carl Maria Von Weber.
Na adolescência iniciou um romance com Robert Schumann que na época era aluno de seu pai. Ao tomar conhecimento da ligação de Robert e Clara, Wieck ficou furioso, pois Robert tinha problemas com a bebida, o fumo e crises depressivas. Preocupado com o futuro da filha, proibiu a relação. A conseqüência foi uma longa batalha judicial, em que, após um ano de litígio, Schumann conseguiu a permissão para desposar Clara, após ela completar 21 anos.
Depois do casamento, Clara e Robert começaram uma longa colaboração, ele compondo e ela interpretando e divulgando suas composições. Clara continuou a compor, mas a vida em comum era complicada, pois ela foi forçada a parar a carreira por diversos períodos, devido às 8 gestações e, apesar de Schumann aparentemente encorajar sua criação musical, ela abdicou muitas vezes de sua carreira como compositora para promover a do marido. A situação era agravada por várias diferenças entre o casal: Clara adorava turnês, Robert as odiava; ele precisava de silêncio e tranquilidade para praticar, o que significa que Clara ficava em segundo plano, pois somente após o estudos do marido ela poderia ter suas horas de estudo.
Outro problema eram as constantes crises nervosas do marido, que fizeram Clara assumir as responsabilidades familiares sozinha. A pior crise de sua vida aconteceu quando Schumann entrou em depressão crônica, o que obrigou a família a interná-lo num manicômio, onde ficou por dois anos, até sua morte. Após 14 anos de casamento, Clara ficou sozinha com os filhos, tendo que dar aulas e apresentações para sustentar a família.
A partir daí, ironicamente, ela ficou livre para compor e dar concertos, e sua carreira finalmente se desenvolveu. A amizade com Johannes Brahms foi o principal sustentáculo nesse período, o que deu margem a fofocas de que os dois teriam um romance. Foram anos de colaboração mútua, já que os dois artistas eram defensores ferrenhos da estética romântica ligada a um padrão mais formal, e opositores de Wagner e Liszt.
A amizade durou até o final da vida de Clara. Os últimos anos da compositora foram marcados por uma brilhante carreira como professora e o reconhecimento como concertista, chegando até a ser comparada comLiszt.


(EXTRAÍDO DA WIKIPÉDIA)

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